quinta-feira, 22 de julho de 2010

CURRÍCULO PARA UM EMPREGO

byg
Espalhado, passava horas deitado no encosto do sofá, ouvindo musicas. Nestas horas a tristeza batia, sonhava que a qualquer momento voltaria para o mercado de trabalho.

Tinha se matado na ultima corretora e sabia que havia gerado muitos lucros, tanto para os donos da corretora como para os seus clientes.

Agora, só queria um emprego que ganhasse bem, para sair da casa dos pais. Chega de ficar assistindo televisão. Chega de ficar de conversa com os amigos do bairro. Paulo tem um sonho, morar num bairro de gente de classe.

Sabia que estava chegando seu emprego dos sonhos, tinha enviado seu currículo para varias empresas. Algumas tinham respondido e só estava decidindo para qual empresa iria desenvolver seu trabalho e futuro e a despeito de tudo, voltar para o circuito, entrar na fila, voltar a ser mais um na fita.

OUVINDO STONES!!!

Rollng stones


Pegou o carro do pai estava ouvindo Rolling Stones!!!
Tinha 17, chapando uma breja, bateu o carro.
No poste estava escrito show dos MCs Racionais?/.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

NO RIO TIETÊ


Vando tinha tomado sua decisão não iria voltar para ela, mas ela dizia que não viveria sem ele. Marcaram um encontro na noite em que ia encontrar-se com a menina que tinha conhecido no boteco. No outro dia a policia ligou para seus pais: haviam encontrado Vando boiando no rio Tietê.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

NÃO JOGO O NUMERO 13

Paulo era e é um homem de superstição não gostava de gato preto,
numero 13 nem jogava na megasena nem que
tivesse dia dependesse de ganhar não
jogava este numero, escada nem pensar
ele passava por debaixo dela. Um dia
passando por um prédio uma escada caiu
exatamente encima dele acabou morrendo
e deixando um premio da megasena para mãe.

NA OUTRA ESQUINA

Não sabia o que fazer, trabalhava o dia inteiro no supermercado. Sentia o tédio, marcar preço, buscar fardos e fardos de produtos, arruma-los nas gôndolas, tira-los de lá... Isto não fazia sentido. Tinha estudado pra caramba e nada de sair daquela condição. Tinha capacidade, poderia ser gerente, tinha condição, mas por outro lado não gostava de muita responsabilidade. Gostava de levar a vida tranqüila de tomar uma cervejinha no final da tarde. Pegar o ônibus lotado para ir pra casa na periferia, que ficava perto da mata. Morava na cidade, mas sentia como se estivesse no interior, pelo menos tinha este refresco, dava para levar a vida, dando topada ali e outra na esquina.